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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Dicas de Cuidados para os Pneus


Criado pelo americano Charles Goodyear, o pneu surgiu graças à descoberta da vulcanização da borracha após a mistura dela com enxofre a altas temperaturas. Peça fundamental de contato do carro com o solo, se ele estiver em mau estado ou mesmo com a calibragem errada pode não só comprometer a segurança dos ocupantes do veículo como também prejudicar o desempenho do automóvel.

Você já deve ter reparado que o pneu do seu carro tem uma série de palavras e números escritos em sua lateral. Ali estão inseridas informações importantes sobre as características do pneu, seu diâmetro e até o indicador da velocidade máxima que ele pode rodar em segurança.

Conheça a estrutura de um pneu:

Capa de borracha sintética
Esta capa funciona como uma câmara, estancando o ar.

Carcaça
Constituída por lonas de poliéster, nylon ou aço dispostas em ângulos retos, essa estrutura permite a resistência do pneu a fatores como pressão, peso e choques.

Talões
São arames de aço de grande resistência para manter o pneu fixado no aro da roda.

Parede lateral

São as laterais da carcaça. Revestidas por uma mistura de borracha flexível e resistente à fadiga, protege o pneu de choques que possam causar danos à carcaça.

Lonas
Feixe de cabos de aço muito finos e resistentes cruzados obliquamente e colados uns aos outros formando triângulos indeformáveis. Denominada triangulação, esta disposição deve ser rígida e flexível para suportar as deformações de obstáculos da superfície.

Banda de rodagem
Parte do pneu que fica em contato direto com o solo. Fica disposta sobre as lonas e recebe o desenho do pneu com partes cheias (biscoitos ou blocos) e partes não preenchidas, conhecidas por sulcos. Devem oferecer aderência, tração, estabilidade e resistência a desgaste, abrasão e superaquecimento.

Durabilidade X topografia
O pneu, de modo geral, não tem um prazo de validade estipulado. Contudo, é sabido que a borracha tende a perder sua qualidade com o passar do tempo. O mais comum é o ressecamento e o surgimento de rachaduras.

É por isso que um estepe “nunca rodado” de um carro 1995, por exemplo, pode não ser confiável. Pelas vias de regras, um pneu deve agüentar entre 40 a 100 mil km, dependendo da potência e do peso do carro, do tipo de condução e dos cuidados do usuário, além do uso, que pode ser fora-de-estrada, esportivo, urbano, rodoviário, entre outros.

A durabilidade também pode variar de maneira importante em função da topografia da cidade. Para uma cidade como São Paulo (SP), os pneus podem durar entre 70 mil km e 100 mil km, enquanto que para uma cidade com topografia irregular como Belo Horizonte (MG), os pneus podem durar entre 40 mil km e 50 mil km quilômetros. Ou seja, a recomendação dos especialistas é que o veículo seja revisado por um profissional capacitado no máximo a cada 10 mil km.

Rodízio de pneus
O balanceamento e o alinhamento dos pneus devem ser feitos a cada 5 mil km. Já o rodízio de pneus é recomendável cada 10 mil km. Essa troca tem como objetivo manter o mesmo nível de desgaste de todos os pneus, garantindo assim um equilíbrio na estabilidade e na aderência do veículo em piso seco ou molhado.

Os pneus dianteiros e traseiros dos veículos trabalham com cargas, esterçamento e frenagens diferentes ocasionando desgastes diferentes. Para aumentar a vida útil e o desempenho dos pneus, é essencial fazer o rodízio conforme recomendação do fabricante quanto à quilometragem e à disposição dos pneus no rodízio.

Pressão sob controle
É bom lembrar que a pressão correta é a alma dos pneus. Dentre inúmeras finalidades, a pressão adequada é importante pelos seguintes fatores:

- Garante a segurança e mantém a estabilidade durante a rodagem do veículo.

- Aumenta a durabilidade. Pneus com pressão 20% abaixo do recomendado reduzem sua vida útil em torno de 30%.

- Economiza combustível. Pressões em torno de 20% abaixo do recomendado podem aumentar o consumo de combustível em até 3%.

Calibragem, alinhamento e balanceamento

Calibrar os pneus a cada 15 dias quando estiverem frios, ou seja, com no máximo três quilômetros rodados. A pressão ideal está no manual do fabricante ou na porta do motorista.

O alinhamento deve ser realizado sempre que o motorista sentir que o veículo está com um comportamento inadequado, ou seja, puxando para um dos lados.

O balanceamento deve ser feito sempre que se perceber alguma trepidação no volante. Rodas corretamente balanceadas ajudam a minimizar o desgaste desigual e estender a vida útil dos pneus. Quando as rodas são balanceadas - normalmente a cada 10 mil km - recebem pequenas peças de chumbo para deixar seu peso uniforme. Os pneus e as rodas devem ser balanceados quando for feito rodízio de pneus e após a colocação de pneus novos.

‘Meia vida’
Quando a profundidade dos sulcos estiver com aproximadamente 3,5 mm, popularmente chamado por pneu “meia-vida”, o rodízio deixa de ser necessário, pois logo será o momento de fazer a substituição.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o pneu deve ser substituído quando os sulcos atingirem a profundidade de 1,6 mm. Essa medida pode ser detectada quando o desgaste atingir as ranhuras inferiores, indicadas pela sigla T.W.I. (Tread Wear Indicator). Caso haja bolhas ou deformações, o pneu deve ser substituído o quanto antes, independentemente da profundidade dos seus sulcos, pois o pneu está estruturalmente comprometido.

Quando temos pneus novos em um eixo e desgastados no outro eixo, teremos um desequilíbrio forte entre as performances. Em caso de montagem de apenas dois pneus novos, estes deverão ser montados no eixo traseiro. Os pneus em melhor estado de uso devem sempre ser montados, devido à estabilidade do veículo, no eixo traseiro.

O mais importante de tudo é sempre procurar informação. Nem sempre o que é barato é ruim, mas é bom desconfiar. E lembre-se de manter a pressão correta dos pneus, pois assim você garante boa durabilidade e ainda economiza combustível.

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